O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou esta terça-feira a implementação de um plano nacional de segurança adicional para as equipas de arbitragem das suas competições.

Este plano demonstra que estamos num caminho errado de crescimento de discursos públicos com níveis de irresponsabilidade difíceis de aceitar. Mas embora não me orgulhe desta decisão, entendo que ela é necessária e adequada”, escreveu Fernando Gomes na página da FPF na internet.

O dirigente federativo revelou, ainda, que a FPF vai propor à Assembleia da República “medidas legislativas que visem dar um sinal muito claro de que comportamentos antidesportivos são exemplarmente tratados em Portugal”, à semelhança do que já fez quanto à lei da Corrupção no Fenómeno Desportivo. “Para essa tarefa queremos acreditar que contaremos com o apoio do Governo, dos partidos políticos e dos tribunais”, concluiu Fernando Gomes.

Esta posição da FPF surge dois dias depois da agressão de que foi vítima o árbitro do jogo Rio Tinto-Canelas, da Divisão de Elite da da Associação de Futebol do Porto, José Rodrigues, por parte de um jogador da equipa visitante, Marco Gonçalves, que é membro dos Superdragões, claque do FC Porto.

O jogador em causa atingiu o árbitro com uma joelhada na cara aos dois minutos de jogo, na sequência do cartão vermelho direto que o juiz lhe exibiu por ter agredido um adversário.

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