O árbitro português Fábio Veríssimo foi esta quarta-feira nomeado para a fase final do Euro2 017 de sub-17 em futebol e Vanessa Gomes, assistente, vai marcar presença no Europeu feminino da mesma categoria.

“É um momento de orgulho, mas também de responsabilidade. Trata-se de uma fase final de um campeonato da Europa, ainda que de camadas jovens, e o objetivo principal é privilegiar a arbitragem portuguesa”, afirmou Fábio Veríssimo, em declarações ao sítio da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) na Internet.

O jovem árbitro internacional considera que a nomeação para o Euro 2017 é fruto da recente evolução na arbitragem portuguesa e deixa elogios à melhoria das condições de trabalho encontradas: “As condições melhoraram, temos todo o apoio da FPF. Há evolução quase diária. O conselho de arbitragem (CA) tem um projeto e as coisas têm vindo a melhorar. Esta nomeação acaba por ser uma vitória de toda a arbitragem portuguesa”.

Veríssimo teve conhecimento da nomeação antes da partida das meias-finais da Taça de Portugal, de terça-feira, entre o Desportivo de Chaves e o Vitória de Guimarães: “O presidente do CA, José Fontelas Gomes, ligou-me para discutir aspetos técnicos sobre os critérios de desempate. Depois, de surpresa, contou-me a nomeação. Foi uma motivação extra para o jogo que penso foi um grande espetáculo”.

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“Somos mais valorizados lá fora do que dentro de portas. Acho que isso é uma constatação óbvia face aos últimos acontecimentos”, observou o árbitro de 34 anos, pertencente aos quadros da Associação de Futebol de Leiria, que vai estar presente no Euro de sub-17, que se disputa na Croácia, entre 3 e 19 de maio.

Também Vanessa Gomes, árbitra assistente, se mostrou radiante pela nomeação para o Euro de sub-17 feminino: “Fiquei muito contente e orgulhosa com esta notícia. É uma nomeação importante, pois todas nós queremos estar presentes numa fase final de um campeonato da Europa. É um sonho tornado realidade”.

A juiz de linha destacou a evolução da arbitragem feminina portuguesa nos últimos tempos, dando o exemplo de outras colegas às quais têm sido conferido o estatuto de internacionais no seguimento do “bom trabalho e da imagem positiva que têm passado, quer em termos nacionais quer internacionais”.

“Nos últimos tempos temos vindo a ter melhores condições e isso tem sido importante para estarmos mais bem preparadas a todos os níveis. Por outro lado, esta nomeação também deve ser encarada como resultado da aposta que foi feita nas próprias competições nacionais. A criação da I Liga deu-nos maior visibilidade”, rematou.