Um engenho explosivo foi desativado e retirado de um prédio residencial em São Petersburgo. Segundo a agência de notícias russa TASS, o explosivo foi encontrado num apartamento no sétimo andar do prédio, mas as pessoas que lá habitam no momento não são os donos da casa. “Vai ser preciso tempo para perceber como descobriram que o explosivo ali estava”, afirmou Konstantin Serov, o responsável pela gestão da cidade.

Sabe-se também que o apartamento de onde foi retirado o explosivo seria onde estariam a viver os presumíveis cúmplices do “terrorista suicida” que na segunda-feira matou 14 pessoas no metro da cidade. “O artefacto foi desativado e os suspeitos detidos”, disse aos jornalistas o chefe do distrito onde se encontra o apartamento. Os residentes do prédio foram retirados, mas alguns já foram autorizados a regressar às suas casas. “Está tudo seguro até ao sétimo andar”, referiu Serov, acrescentando que a polícia ainda está a fazer investigações no oitavo e nono andar.

Este explosivo foi encontrado três dias depois de 14 pessoas terem morrido numa explosão no metro da mesma cidade. No mesmo dia, outro engenho foi encontrado no metro, mas acabou por ser desativado pelas autoridades.

O suspeito do ataque já foi identificado: Akbarzhon Dzhalílov, 22 anos, um cidadão russo nascido no Quirguistão e que terá morrido no local. O Comité de Instrução da Rússia, autoridade que investiga o atentado, anunciou também a detenção de várias pessoas que tiveram contacto com Dzhalílov.

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