O movimento islamita palestiniano Hamas executou esta quinta-feira três palestinianos na Faixa de Gaza que tinham sido condenados por traição e por colaborarem com Israel, de acordo com fontes oficiais. Responsáveis do Ministério do Interior do Hamas naquela faixa territorial confirmaram a morte dos três acusados, num edifício de segurança do grupo a oeste de Gaza capital. Os três homens tinham sido condenados à morte em fevereiro passado por um tribunal militar controlado pelo Hamas.

O tribunal condenou à morte seis palestinianos acusados de colaborarem com Israel, três dos quais com sentenças definitivas, que tinham sido confirmadas pelo Supremo Tribunal. Uma fonte da justiça militar de Gaza explicou à agência de notícias espanhola EFE que os seis acusados foram condenados por traição depois de terem dado informações sobre milicianos palestinianos, alguns dos quais morreram.

Segundo a mesma fonte, que falou sob anonimato, “outros sete prisioneiros, entre eles a esposa de um dos sentenciados à morte, foram condenados por colaboração com a ocupação (Israel) a trabalhos forçados e a penas de prisão por diferentes períodos de tempo”. De acordo com a lei básica palestiniana, as sentenças de pena capital só podem ser executadas com a aprovação do presidente da Autoridade Nacional Palestiniana, Mahmud Abas, que ainda não ratificou nenhuma. O Hamas já levou a cabo anteriormente execuções em Gaza sem a aprovação de Abas.

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