Aqui é mesmo caso para dizer que o árbitro não sabia as regras. E quem o diz não é de clube A, B ou C, são todos ou pelo menos os que conheçam o que se pode e deve fazer no decorrer de um jogo de futebol: Keith Stroud, de 47 anos, tornou-se notícia ao ter invalidado mal um golo por aplicação de uma lei… que não existe.

O encontro era entre Newcastle e Burton Albion, a contar para o Championship (equivalente à nossa Segunda Liga). E até envolvia o primeiro classificado da prova e um dos maiores candidatos à subida de divisão, sinal de que era um compromisso de relevo. Aos 29 minutos, na sequência de uma grande penalidade, Dwight Gayle, que sofrera a infração, avançou para a sua marcação e converteu. Celebrou, mas o golo foi anulado.

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De acordo com Stroud, um jogador do Newcastle, que precisava de ganhar para voltar à primeira posição, terá invadido a área antes da marcação do penálti. O que até pode ter acontecido. O problema é que, de acordo com a lei 14, a grande penalidade deve ser repetida e não anulada, como foi o caso, com pontapé livre para o Burton Albion. E nem com dois adjuntos dos magpies a mostrarem através de aparelhos eletrónicos a regra para estes casos houve mudança na decisão inicial.

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Numa primeira reação, Keith Stroud, que estava nomeado para o Gillingham-Milwall, da League One (equivalente ao nosso Campeonato Nacional de Seniores), foi afastado do jogo. Ainda assim, o árbitro não deixou de pedir desculpas pelo sucedido.

Keith Stroud já leva vários anos de carreira, primeiro como árbitro assistente, depois como juiz principal. O inglês passou mesmo pela Premier League em dois períodos, entre 2000 e 2002 (assistente) e entre 2007 e 2010, como árbitro principal, e foi internacional.