O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, afirmou este sábado que pretende a extinção da Liga e defende que, no seu lugar, seja criado um departamento profissional na Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

“As decisões que estão a ser tomadas pela Liga obrigam-me a pensar que, face aos custos inerentes anuais e os aumentos significativos que a Liga tem tido anualmente, vou tomar a iniciativa de arranjar uma comissão para a liquidação da Liga”, anunciou, à margem da entrega de bolsas de estudo da Fundação Marítimo Centenário.

O dirigente elogiou a nomeação do presidente da FPF, Fernando Gomes, para vice-presidente da UEFA e considera que este organismo pode e deve tomar conta da situação.

“Com certeza que terá outras condições e, da forma que está a trabalhar, a Federação Portuguesa de Futebol vai abafar completamente, e, antes que todo aquele custo vá sobrar para os clubes, é bom pensarmos atempadamente naquilo que é a extinção da própria Liga”, destacou.

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Carlos Pereira acha exagerada a quantidade de multas aplicadas e aponta o motivo como maneira de obter receitas “de alguma forma” para fazer face ao aumento dos custos, decorrentes de “deslocações de comissões de inquérito”, que vão sobrar para os clubes.

O presidente ‘verde rubro’ voltou a dizer que está arrependido de ter apoiado Pedro Proença para a presidência da Liga Portuguesa de Fe aponta o caminho para a criação de um departamento profissional na Federação .

“Não faz sentido nenhum haver a Liga contra aquilo que foi uma das expetativas criadas e que eu próprio ajudei a criar, mas o melhor é emendar o erro em vez de persistir nesse mesmo erro. O Marítimo está na linha da frente para alterar o paradigma da Liga e vai também pensar seriamente estar na linha da frente para um departamento profissional na FPF”, vincou.