Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 reuniram-se esta segunda-feira em Itália onde abordaram o alegado ataque químico na Síria e a resposta dos EUA, e pressionaram a Rússia para terminar o seu apoio ao Presidente Bashar al-Assad.

Na semana passada, na sequência do ataque químico protagonizado por aviões sírios sobre a cidade rebelde de Khan Sheikhoun, que vitimou mais de 80 pessoas, o Presidente dos EUA Donald Trump ordenou uma ação militar contra as forças sírias, considerado o primeiro desde o início da guerra em 2011.

Navios de guerra norte-americanos dispararam 59 mísseis de cruzeiro em direção à base síria de onde, segundo os EUA, terá sido desencadeado o ataque. No entanto, em setembro de 2016, e quando vigorava uma trégua, aviões norte-americanos bombardearam posições do exército sírio provocando 62 mortos e mais de 1000 feridos, abrindo o caminho para uma ofensiva do grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI). Na ocasião, os responsáveis norte-americanos referiram-se a um erro, mas as autoridades sírias referiram-se um ataque deliberado.

O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, disse esta segunda-feira na reunião que o seu país vai punir “todos aqueles” que cometam “crimes contra pessoas inocentes”. O encontro na cidade de Lucca, na Toscânia, junta os chefes da diplomacia dos sete países mais industrializados do mundo, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI): Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Japão, Canadá e da anfitriã Itália, para além da representação da União Europeia. Em 2014 a Rússia foi expulsa do grupo na sequência da anexação da Crimeia.

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