O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) para 2017 é apresentado esta quarta-feira na Lousã, estando envolvidos a Força Especial de Bombeiros, Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro da GNR, bombeiros voluntários, sapadores florestais e Forças Armadas. A apresentação do DECIF para 2017 vai envolver o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a Guarda Nacional Republicana e a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), numa cerimónia que vai ser presidida pelo secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes.

Durante a apresentação do DECIF, vai também realizar-se uma demonstração prática de todas as ações de formação de treino operacional com vista à preparação da época de fogos deste ano, envolvendo esta ação a Força Especial de Bombeiros, Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro da GNR, bombeiros voluntários, sapadores florestais e Forças Armadas.

A época de incêndios começa a 15 de maio e termina a 15 de outubro, estando os meios de combate na sua capacidade máxima entre 1 de julho e 30 de setembro, a chamada “fase Charlie”. A época mais crítica em incêndios florestais de 2016 mobilizou um total de 9.708 operacionais, 2.235 equipas, 2.043 viaturas e 47 meios aéreos, além dos 236 postos de vigia da responsabilidade da GNR.

No ano passado, registaram-se 13.333 incêndios florestais, menos 18,2% do que em 2015, que consumiram 154.944 hectares, mais do dobro do que em 2015, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2016.

O RASI adianta que para este resultado contribuiu o elevado número de incêndios ocorridos no período de 10 dias, entre 06 e 15 de agosto, com o registo médio de 320 fogos por dia, que originaram 68% do total da área ardida de 2016, que ficou “acima da média” dos últimos 10 anos.

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