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  • Treinador do Dortmund diz que a sua equipa se sentiu "completamente ignorada" pela UEFA

    O Borussia Dortmund sentiu-se “completamente ignorado” na decisão da UEFA em remarcar o jogo da Liga dos Campeões contra o Mónaco para apenas 24h depois de três bombas terem explodido debaixo do autocarro que transportava a equipa alemã. O desabafo é de Thomas Tuchel, treinador do clube, que disse à comunicação social, no fim do jogo que perdeu por 3-2, que o clube foi informado “por mensagem escrita”, que teria que jogar. “Ninguém nos perguntou a nossa opinião, decidiram isto na UEFA. Minutos depois do ataque, disseram-nos que tínhamos de jogar, como se tivessem atirado uma caneca de cerveja contra o autocarro”, lamentou. “A decisão foi feita na Suíça mas afeta-nos diretamente e não nos esqueceremos disso, é um sentimento muito mau”, disse o treinador.

    “A UEFA quer que continuemos a jogar, e nós entendemos que claro que temos que continuar, só que também queremos ser competitivos, não queremos utilizar o que aconteceu como desculpa”, acrescentou ainda Tuchel que ofereceu aos seus jogadores a opção de não jogarem esta quarta-feira o jogo dos quartos de final contra o Mónaco, coisa que todos se recusaram a aceitar.

    O diretor de competições da UEFA, Giorgio Marchetti disse que o calendário da Liga dos Campeões é muito apertado mas que “todas as decisões foram tomadas em acordo com ambos os clubes”.

  • Objeto estranho encontrado junto ao estádio do Borussia Dortmund

    A polícia alemã examinou um objeto suspeito encontrado junto ao estádio do Borussia Dortmund esta quarta-feira que obrigou a encerrar temporariamente uma das saídas do recinto, depois do final do jogo com o Mónaco, da Liga dos Campeões de futebol, escreve a agência Lusa.

    O clube e a polícia local pediram aos adeptos, através de publicações nas suas contas nas redes sociais, que abandonassem com calma o Signal Iduna Park pelas outras saídas do recinto. Na conta do Twitter da polícia da Renânia do Norte-Vestfália foi revelado que estava a ser examinado um objeto suspeito encontrado junto a um dos acessos ao estádio. O Dortmund explicou, pouco depois, que se tratou de uma medida de segurança depois de terem sido encontradas, nas redondezas do Signal Iduna Park, duas mochilas abandonadas e uma moto.

  • Acabou o jogo no Signal Iduna Park. Mónaco venceu 2-3, mas a eliminatória só se decidirá no Louis II.

  • Volta a reduzir o Dortmund: 2-3. A bola é cruzada à direita Christian Pulisic e acabou, dentro da área, nos pés de Shinji Kagawa. O japonês tinha o central Jemerson pela frente, driblou-o, o brasileiro ficou estendido no relvado, e depois Kagawa “só” teve que rematar para a baliza.

  • 3-1 para o Mónaco. O erro da defesa do Dortmund é grosseiro. Os alemães tentaram circular a bola na defesa — o que queria realmente era tirar o Mónaco da “toca” e fazê-lo sair da defesa –, Weigl passou a Ginter, Ginter tentou passar a Sokratis, mas Kylian Mbappé é velocíssimo, tirou a bola ao grego, seguiu na direção da baliza e, à saída do guarda-redes Roman Bürki, colocou a bola na “gaveta”, ou seja, no canto superior direito da baliza à guarda do suíço.

  • De baliza aberta, Falcao não consegue fazer o 1-3. Tudo começou à esquerda e em Lemar, que desmarcou o colombiano entre os centrais Ginter e Sokratis. O guarda-redes Roman Bürki ainda tentou emendar a falha dos colegas, saiu-se aos pés de Falcao, mas foi protamente driblado e a baliza ficou à mercê de um desvio rasteiro e suave. Falcao optou por rematar de pé esquerdo e em força, saindo este por cima da barra. Muito por cima.

  • Reduz o Dortmund: 1-2. Raphaël Guerreiro, à esquerda, cruza para dentro da área, Pierre Aubameyang, de costas voltadas para a baliza, fez a única coisa que podia fazer: tocou na bola de calcanhar. Sem querer ou querendo, o que realmente fez foi desmarcar Shinji Kagawa nas costas dos centrais do Mónaco, o japonês tocou a bola de pronto para o lado e Dembélé só teve que encostar para dentro da baliza.

  • Intervalo em Dortmund. Os da casa vão perdendo por 2-0. O primeiro golo do Mónaco foi marcado pelo fenómeno francês Kylian Mbappé, sendo o outro um auto-golo do médio alemão (hoje adaptado ao centro da defesa na ausência de Bartra) Sven Bender.

  • Mais um golo em Dortmund e é de novo para o Mónaco. Mas tudo neste golo é improvável — para não dizer que é surreal. Desde logo é improvável o homem que fez o cruzamento, Andrea Raggi, que é defesa central de origem e destro. Mas foi de pé esquerdo que, depois de subir pelo flanco, cruzou para a área. Depois, lá dentro, a bola seguia para Falcao ao segundo poste, mas Sven Bender (que não é central mas trinco) saltaria de braços no ar e ele próprio, com a mão direita, desviaria a bola para a própria baliza. Pediu falta, Bender, acusou Falcao de um empurrar pelas costas, mas a verdade é que o colombiano nem dele se aproximou na disputa da bola.

  • Com meia-hora de jogo, a primeira ocasião de golo para o Dortmund. Matthias Ginter até é defesa central, mas subiu pela direita, veloz, driblou Andrea Raggi à entrada da área — qual extremo –, voltaria a driblar o italiano, cruzou por fim, mas o japonês Shinji Kagawa tocou de raspão na bola e falharia o desvia à boca da baliza — e só com o guarda-redes Subašić pela frente.

  • Golo do Mónaco. Tudo começou no português Bernando Silva, que conduziu a bola pelo centro do meio-campo, sempre em velocidade, sempre com a bola controlada no pé esquerdo, entregou-se depois na esquerda em Mendy, que dentro da área a cruzou para o poste contrário e para Kylian Mbappé. O francês só teve que encostar (o desvio é pouco “ortodoxo” mas o que conta é a eficácia) para o 1-0 em Dortmund. Mas fica a ideia que Mbappé se encontra em fora-de-jogo na altura do passe de Mendy.

  • Penalty em Dortmund. E é a favor do Mónaco. Mas tanto Fabinho quis colocar a bola rente ao poste esquerdo, que o que conseguiu mesmo foi falhar. O guarda-redes Bürki adivinhou o lado, mas nem precisou de tocar na bola. Quanto à falta que deu origem à grande penalidade, o central Sokratis foi surpreendido nas costas por Kylian Mbappé e, em desespero de causa, agarrou o francês quando este seguia isolado para a baliza alemã.

  • A primeira ocasião de perigo no Dortmund-Mónaco foi para os da casa. O lateral Piszczek subiu meio-campo fora, ninguém o travou, este desmarcaria depois o ponta-de-lança Pierre Aubameyang nas costas do central Jemerson, o gabonês ganhou-lhe a frente, enquadrou-se com a baliza e rematou. Mas o remate foi feito em queda e passou um palmo por cima da baliza à guarda de Subašić.

  • Já se joga em Dortmund.

  • Duas equipas, uma homenagem

    Um adepto do Dortmund e outro do Mónaco exibem nas camisolas o nome de Bartra, o espanhol jogador do Borussia que foi operado ao braço no seguimento dos ferimentos depois da explosão.

    https://twitter.com/Doblecincomx/status/852192740578381824

  • Aqui está a oferta de Champions para hoje e o resultado do Juventus-Barcelona de terça-feira:

  • Conhece os jogadores do Dortmund que hoje, e depois do susto de ontem que feriu Bartra, vão tentar vencer o terror (a polícia suspeita que as explosões tenham “motivações terroristas”) e o Mónaco? O Observador traçou-lhes o perfil, um por um, numa equipa que tem tanto da técnica da força como da força da técnica.

    Os jogadores do Dortmund um a um: conseguirá o talento superar o terror?

  • "Isto é classe", diz a BBC sobre os adeptos do Dortmund

    Na face do medo, a hospitalidade. Não param de chegar às redes sociais fotos e comentários sobre a hospitalidade dos alemães da cidade de Dortmund que receberam os adeptos do Mónaco com abraços e refeições quentes.

  • A chegada dos dois clubes ao estádio decorreu sem problemas, mas é visível em redor do Signal Iduna Park um dispositivo de segurança bem maior do que o habitual. Entretanto os titulares estão já no relvado a aquecer e as bancadas vão-se compondo. A confraternização entre adeptos dos dois clubes (que se misturam nas bancadas) é o que mais salta à vista nas primeiras imagens que vão chegando de Dortmund.

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