Notícia atualizada às 19h25 de sábado, dia 15 de abril.

Uma coluna de autocarros foi atingida, este sábado, por uma explosão perto de Alepo, na Síria. Pelo menos 43 pessoas morreram no atentado, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, quando uma camioneta armadilhada explodiu junto a autocarros que retiravam civis e combatentes de Alepo, no norte da Síria.

Num primeiro balanço tinham sido contabilizados 24 mortos. “Houve feridos que acabaram por sucumbir aos ferimentos e estamos a encontrar mais cadáveres”, indicou o Observatório, citado pela Agência France Presse.

Entre as vítimas estão 38 pessoas retiradas das localidades de Foua e Kafraya, quatro rebeldes que guardavam os autocarros numa zona de trânsito a oeste de Alepo e uma pessoa que o Observatório não conseguiu identificar.

Segundo a organização não-governamental Observatório Sírio dos Direitos Humanos, “um bombista suicida conduzia uma camioneta com ajuda alimentar quando a fez explodir perto dos 75 autocarros” estacionados em Rashidin, zona rebelde nos arredores oeste de Alepo.

Os vários autocarros transportavam civis evacuados de al-Foua e Kefraya, duas aldeias xiitas, e estavam à espera desde sexta-feira para entrar na cidade. Os habitantes das duas aldeias cercadas por rebeldes foram autorizados a sair depois de um acordo entre o regime sírio e os rebeldes. O acordo previa que, em troca, centenas de rebeldes sunitas e as suas famílias pudessem sair da uma zona, perto de Damascus, controlada pelo Governo sírio.

Imagens divulgadas pela estação estatal mostram vários corpos no chão e uma coluna de fumo.

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