O acesso às reformas antecipadas vai ser cada vez mais difícil, dado que o limite mínimo de 60 anos de idade vai aumentar todos os anos ao ritmo da idade legal de reforma, avança hoje o Jornal de Negócios. Uma medida que tende a afastar progressivamente mais trabalhadores do direito de saírem do mercado de trabalho de forma voluntária.

Esta intenção do Governo, embora conste da proposta entregue pelo Governo aos parceiros a 6 de Abril, tem estado ausente do debate político. “A idade mínima de acesso à reforma antecipada acompanhará anualmente a evolução da idade normal de acesso à pensão”, lê-se no documento oficial.

Uma regra que a UGT já questionou: “No parecer de análise que enviou ao Ministério do Trabalho esta semana, a UGT mostra-se desagradada com o facto de o ministro Vieira da Silva impedir quem tem menos de 60 anos de se reformar voluntariamente, como foi possível no período pré-troika e durante alguns meses no início de 2016”, cita o Negócios.

Em contraste com a subida da idade mínima para a reforma, está previsto que as penalizações sejam substancialmente mais baixas para as reformas antecipadas.

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