Ao manter a nota da dívida portuguesa e a perspetiva estável, a DBRS reconhece o progresso que se tem verificado nos principais desafios que ainda se colocam ao país, sublinha o Ministério das Finanças. A reação acrescenta contudo que a decisão da agência canadiana ainda “reflete os legados da crise, em particular no endividamento e nos créditos em risco, desafios sobre os quais o Governo tem atuado”.

O comunicado considera ainda que esta tomada de posição traduz ainda o “facto de Portugal ter excedido as expetativas do mercado no que toca ao crescimento económico, à consolidação orçamental e à estabilização do setor financeiro.”

Nesta nota, o Ministério das Finanças elenca o que considera serem os aspetos positivos que recentemente marcaram a evolução das contas públicas e da economia nacional, destacando o progresso estrutural no desempenho económico e no equilíbrio das contas do Estado, que se reflete em indicadores como o desemprego, que está a cair, e nas exportações, que valem hoje 40% do Produto Interno Bruto. Sem esquecer o défice de 2% em 2016, “o nível mais baixo da história democrática Portuguesa”.

O ministério liderado por Mário Centeno conclui ainda que o “reconhecimento dos bons resultados económicos e financeiros serve de âncora à classificação de Portugal com o grau de investimento, o que é refletido nas análises de crédito mais construtivas.” A agência canadiana é a única que dá à dívida portuguesa um rating que corresponde a nível de investimento, acima do chamado lixo,

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