É um dos vinhos de mesa mais emblemáticos do país: em 64 anos de história apenas 18 colheitas foram selecionadas. A última, datada de 2008, acaba de receber a distinção máxima de 100 pontos pela prestigiada revista Wine Enthusiast. Segundo o comunicado de imprensa enviado às redações, o vinho da Casa Ferreirinha é o “primeiro vinho português não fortificado a atingir a pontuação máxima numa publicação norte-americana de referência”.

O feito inédito já ameaçava acontecer em quando, em novembro de 2014, o Barca Velha 2004 recebia 99 pontos, também eles atribuídos pela Wine Enthusiast. Recorde a história do mítico vinho aqui.

Barca Velha. Ou a história de como nascem os grandes vinhos

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De facto, e feita uma pesquisa rápida, Portugal tem-se portado bem no que a pontuações diz respeito. Em 2012, era notícia que Mark Squires, provador para Portugal no site Wine Advocate, do crítico americano Robert Parker, tinha atribuído 96 pontos, em 100 possíveis, a três vinhos tintos de rótulo nacional: Quinta do Zambujeiro 2007, do Alentejo, Quinta do Vale Dona Maria 2009, do Douro, e Quinta do Mouro Rótulo Dourado 2007, também do Alentejo.

Mais recente, em 2014, dava-se conta que o tinto do Douro Fojo 2000 levava 97 pontos, enquanto a Wine Spectator dava 98 pontos ao Pintas 2011, dos enólogos Jorge Serôdio Borges e Sandra Tavares da Silva.

A história muda quando falamos de fortificados. Exemplo disso é o Quinta do Noval 2011 Nacional Vintage (último ano declarado vintage) que arrecadou 100 pontos, atribuídos pela Wine Enthusiast.