Famílias e funcionários das escolas, estudantes e professores de todo o país juntaram-se para participar no concurso “Imagens contra Corrupção”, promovido pelo Conselho de Prevenção de Corrupção. O objetivo era criar vídeos ou imagens sobre como combater a corrupção e, com elas, levar a comunidade escolar a refletir sobre o tema. 178 escolas e mais de 5.500 alunos aderiram à missão, que foi apoiada pelo Plano Nacional de Leitura, a Escola Superior de Comunicação Social, a Fundação INATEL e o Visionarium. Os vencedores foram divulgados esta quinta-feira à tarde no Auditório Professor Sousa Franco do Tribunal de Contas. E pode vê-los na fotogaleria.

No ramo do concurso dedicado às Artes Plásticas, o desenho do Centro Escolar do Pontal (Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo) conquistou o primeiro lugar com o postal “Receita para acabar com a corrupção”. Tudo o que a turma do 4ºA precisou para concluir que “observar, ouvir e falar são fundamentais para acabar com a corrupção” foi de umas cartolinas, canetas, lápis de cor e de cera e umas quantas colagens. A mesma turma mereceu também uma menção honrosa pelo desenho “Super Honesto” porque “nenhuma corrupção resiste à honestidade”. A segunda menção honrosa foi entregue aos 4ºA e 4ºB do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga pelo trabalho “Corrupção, o cancro do mundo”.

Na categoria dos vídeos, foram quatro os medalhados — dois do ensino básico e outros dois do ensino secundário. Entre os mais novos, do 2º ciclo, foi premiado o vídeo “Era uma vez… num país de faz-de-conta!”, criado pelos alunos do 6ºB da Escola EB 2,3 Jacinto Correia, em Lagoa. O vídeo fala do País Faz De Conta, um “local triste e isolado” desde que a Senhora Corrupção se aliou ao Senhor Dinheiro. Mas tudo está prestes a mudar: “um dia, a Honestidade, a Justiça a União e a Felicidade chegam e com eles a esperança num mundo melhor”. Veja o vídeo aqui em baixo.

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Ainda no ensino básico, mas já do 3º ciclo, “A Sopa dos Valores” do 7º ano do Externato Infante D. Henrique conquistou o júri com a história de João e José, dois rapazes “descobriram que comendo sopa todos os dias se sentiriam com vitaminas e fibras para a labuta diária”. De acordo com a descrição disponibilizada pela turma na página do concurso, esta é uma história de metáforas: “Sendo a sopa um dos alimentos mais antigos da humanidade, a sopa dos valores deverá estar à mesa dos cidadãos para combater a corrupção”. O vídeo está aqui.

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Foi também o Externato Infante D. Henrique que levou para casa o prémio para o ensino secundário. O 12º ano do Curso Profissional de Multimédia da escola apresentou o vídeo “Andar para trás”, que reflete sobre o que pode cada cidadão fazer para erradicar “todo o tipo de truques para a obtenção de benefícios pessoais” que põem em causa “a saúde da sociedade”. Veja o vídeo a seguir.

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O ensino secundário mereceu ainda uma menção honrosa com o trabalho “Eu! Corrupto?”, uma aposta da turma P4 (Curso Profissional de Técnico de Multimédia) do 11º ano da Escola Secundária de Caldas das Taipas. O vídeo defende que “o ato de corromper ou de ser corrompido, infelizmente, está em todas as camadas da sociedade”. A sinopse acrescenta ainda: “Os alunos, muitas vezes, foram ensinados desde pequenos a serem “chico-espertos” a tentarem levar vantagem em tudo e a não darem muita importância às pessoas à sua volta. O espelho é uma ilustração da auto-reflexão pedida pelo vídeo”.

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