O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, disse esta terça-feira que o primeiro dia de provas de aferição dos alunos do 2.º ano de escolaridade correu com “tranquilidade e serenidade”.

Tiago Brandão Rodrigues falava à agência Lusa e ao DN após a inauguração e visita à Escola Básica Maria Barroso, a funcionar no antigo Tribunal da Boa-Hora, em Lisboa.

Numa breve declaração, o ministro assinalou que as provas foram realizadas com “tranquilidade e serenidade” em todas as escolas que o decidiram fazer hoje.

Até 09 de maio, as escolas têm liberdade para organizar as provas de aferição de expressões físico-motoras e artísticas.

As provas, criadas no âmbito do novo modelo de avaliação, não contam para a nota do aluno, mas visam, pela primeira vez, avaliar o seu desempenho nestas áreas curriculares.

A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) criticou hoje os meios envolvidos nas provas, considerando que representam uma sobrecarga para os docentes, e reclamou o pagamento de trabalho extraordinário.

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Em comunicado, a estrutura sindical lamentou que o processo de aferição das aprendizagens dos alunos se revista de “uma encenação que causa perturbação nas escolas”, transformada “numa espécie de exames”.

A Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) classificou hoje como “uma brincadeira” a prova de expressões físico-motoras, alegando ter imprecisões.

A CNIPE assinalou, ainda, que muitos alunos não tiveram aulas de exercícios físicos durante o ano e que, em algumas situações, as crianças tiveram de se deslocar da escola habitual para realizar esta prova noutras instalações, por falta de equipamentos.