O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse em Bruxelas, esta quarta-feira, que os aliados deverão colocar em marcha “medidas militares” no quadro do combate ao terrorismo, na cimeira de líderes que se realizará em Bruxelas em 25 de maio.

Necessitamos também de um elemento militar na luta contra o terrorismo“, em paralelo com ações diplomáticas e civis, defendeu o secretário-geral da Aliança Atlântica, que falava num debate com eurodeputados da subcomissão de Segurança e Defesa do Parlamento Europeu.

Apontando o terrorismo como “uma ameaça real” e lembrando os numerosos atentados já perpetrados em capitais europeias, em países da NATO, em sociedades livres e abertas, Stoltenberg insistiu que a Aliança Atlântica deve ter ao seu dispor o maior leque possível de instrumentos para combater o terrorismo, incluindo o militar. Um tema que quer ver abordado na cimeira de dia 25, que assinalará a primeira deslocação do presidente norte-americano à Europa e à sede da NATO desde a sua entrada em funções, em janeiro passado.

No debate conjunto também com a comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros, Jens Stoltenberg manifestou-se seguro de que a cimeira de 25 de maio, que terá como um dos dois principais temas em agenda o combate ao terrorismo, enviará “uma mensagem muito forte sobre a unidade transatlântica”.

“Estou seguro de que a reunião da NATO de dia 25 enviará uma mensagem muito forte sobre a unidade transatlântica e a determinação transatlântica”, disse, sublinhando a importância de participarem na cimeira os líderes dos 28 membros da Aliança e ainda Montenegro, que está prestes a tornar-se o 29.º membro.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR