O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil mandou libertar esta quarta feira o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado duas vezes no âmbito da operação Lava Jato e preso desde 2015 em Curitiba, divulgou a imprensa brasileira.

José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, foi condenado a 32 anos de prisão por acusações de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no esquema descoberto na Petrobras, empresa envolvida no processo Lava Jato. Alegadamente, o estratagema permitia que o ex-advogado recebesse pagamentos em troca de votos.

Preso desde agosto de 2015, os juízes concederam a liberdade a pedido apresentado pela defesa do acusado, para revogar a ordem de prisão decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela operação Lava Jato. Segundo a lei brasileira, os réus têm o direito a um recurso judicial antes das sentenças serem aplicadas, explica a correspondente da BBC no Rio de Janeiro.

Para o STF a prisão só poderá acontecer se Dirceu for condenado na segunda instância. O julgamento do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), ainda não tem data para acontecer.

Dirceu era o braço direito e uma das figuras mais importantes do governo de Lula da Silva. Apesar de não estar implicado no processo, o ex-presidente Lula da Silva, enfrentou também várias acusações.

A operação Lava Jato investiga uma rede de corrupção que envolve empresários, políticos, funcionários públicos e empresas, como a Petrobras.

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