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Avaria resolvida. TAP tenta regular a situação até ao final do dia

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Aeroporto de Lisboa conta com reforço de meios no abastecimento de aviões e voos noturnos para normalizar a operação. A TAP vai tentar regular a sua situação até ao final desta quinta-feira.

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João Relvas/LUSA

João Relvas/LUSA

O aeroporto de Lisboa contou esta madrugada com um reforço de meios no abastecimento de aviões para normalizar a operação afetada, desde as 12h00 de quarta-feira, por um problema no provimento de combustível, segundo fonte aeroportuária.

André Soares, porta-voz da TAP, disse que a companhia aérea vai tentar regularizar a situação até ao final do dia. “Não digo todos, mas estamos a tentar regularizar quase todos os voos até ao final do dia de hoje”, disse ao Observador. Esta informação foi também confirmada através da página do Facebook da TAP.

Segundo a ANA — Aeroportos de Portugal, as operações no aeroporto de Lisboa retomaram a normalidade a meio da manhã desta quinta-feira apesar de alguns voos continuarem a sair com atraso. Segundo o que a ANA confirmou à agência Lusa, desde as 10h30 que a operação no Aeroporto Humberto Delgado se encontra normalizada ainda que “todas as restrições ao tráfego aéreo foram levantadas e todos os voos estão a decorrer de acordo com o previsto, ao ritmo normal”. Às 11h30 os voos que saíram de Lisboa continuavam com atrasos.

Além do reforço de meios de abastecimento durante a noite, o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, contará, excecionalmente com voos noturnos, na sequência de uma autorização da ANAC (Autoridade Nacional da Aviação Civil), adiantou à Lusa a fonte aeroportuária.

Fonte oficial da ANA – Aeroportos de Portugal informou, pelas 00h30, que tinha sido resolvida a situação de falta de abastecimento, que levou ao cancelamento de 64 voos, 11 desviados e 322 afetados por atraso. Cerca de 60 mil pessoas terão sido afetadas. E já esta manhã foram cancelados três voos e outros partiram com atraso depois do problema ocorrido na quarta-feira com o abastecimento dos aviões.

A Proteção Civil disponibilizou camas para os passageiros que se mantêm esta noite nas instalações do aeroporto, nomeadamente por não terem sido acomodados pelas suas companhias ou por quererem permanecer no local ou porque irão viajar brevemente, acrescentou Rui Oliveira, porta-voz da ANA.

“Esta é uma medida de apoio aos passageiros”, resumiu a mesma fonte, notando que a maior parte dos passageiros foram protegidos pelas companhias.

Em conferência de imprensa na quarta-feira, o diretor do aeroporto, João Nunes, tinha explicado que os problemas com o abastecimento começaram hoje pelas 12h00, tendo a empresa avançado que a situação deveria estar resolvida pelas 21h00.

Realçando tratar-se de “uma situação que aconteceu pela primeira vez”, o responsável explicou que o abastecimento começou a ser feito com recurso a autotanques, o que permitiu a partida de alguns voos, mas sem garantir o normal funcionamento da operação.

“Se não fosse o abastecimento por autotanque estaríamos em muitos maus lençóis neste momento”, declarou.

Milhares de pessoas ficaram esta tarde retidas na zona de embarque do Terminal 1 do Aeroporto de Lisboa, à espera de informações sobre o atraso ou eventual cancelamento de voos, com os passageiros a descreverem um “cenário caótico”.

O sistema de abastecimento de combustível ao Aeroporto de Lisboa é da responsabilidade do GOC [Grupo Operacional de Combustíveis, liderado pela Petrogal e que reúne as principais petrolíferas].

A avaria que bloqueou o abastecimento das aeronaves no Aeroporto de Lisboa afetou, além do sistema de alimentação principal, também o redundante, devido a uma entrada de ar que fez desferrar o circuito, segundo fonte aeroportuária.

O diretor do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, João Nunes, explicou que a avaria deu-se quando, “por um motivo de operação, num dos três tanques de abastecimento de combustível, houve uma situação que aconteceu pela primeira vez, que foi ‘desferrar'”, devido ao facto de ter começado a entrar ar.

Por questões de segurança e precaução, existe um circuito redundante de abastecimento, mas, segundo o mesmo responsável, “infelizmente, o que aconteceu não afetou só o sistema de alimentação principal, também no sistema redundante entrou ar”, criando dificuldades em resolver o problema e obrigando ao recurso a camiões autotanques.

“Deparámo-nos com uma incapacidade de abastecimento de combustível. O abastecimento de combustível às aeronaves é feito fundamentalmente por hidrantes. São sistemas que levam o combustível até às várias posições de estacionamento dos aviões. Nessas posições de estacionamento há umas viaturas que acabam por fazer ‘o bombeiro’ para cada uma das aeronaves (…) . Nós temos um sistema sofisticado”, garantiu.

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