O ex-líder do PSD, Marques Mendes, anunciou este domingo que as “boas notícias” devem continuar para o país, revelando que “o Instituto Nacional de Estatística pode confirmar segunda-feira um crescimento de 2,4% no primeiro trimestre de 2017 “, o que, garante, não acontecia há quase sete anos (“desde o segundo trimestre de 2010”). No seu comentário semanal na SIC, o antigo presidente do PSD revelou ainda que o PCP, ao contrário do PS só quer viabilizar o Orçamento do Estado para 2018 após as autárquicas.

Quanto ao crescimento, Marques Mendes antecipa que é um “crescimento sustentável, saudável“, já que a maior parte foi feito à custa de mais exportações e de mais investimento e menos do consumo, o que é “uma estratégia contrária à que o PS defendia antes de ir para o Governo”. O ex-líder do PSD aplaude, ainda assim, a inversão de estratégia, já que as “pessoas inteligentes” mudam quando é preciso.

Marques Mendes falou ainda no Orçamento para 2018, afirmando que o PS quer que seja fechado um acordo à esquerda antes das autárquicas, mas o PCP só quer fazê-lo depois do escrutínio. Embora considere uma situação “atípica”, Mendes acredita que a esquerda vai negociar tudo antes das eleições de 1 de outubro e só anunciará depois, já que sobram 15 dias até ao prazo de entrega do documento na Assembleia da República.

O ex-líder do PSD deixou ainda críticas a Assunção Cristas por ter feito a proposta de criar 20 novas estações no Metro de Lisboa até 2030. Para Marques Mendes esta foi uma “surpresa muito negativa” da líder do CDS e acrescentou que a proposta “cheira a campanha eleitoral” e a “oportunismo“. O comentador diz que a Assunção Cristas se exige “mais cuidado e outro sentido de responsabilidade”, criticando o facto de avançar para a proposta “sem a estudar” e “sem dizer quanto custa”. Marques Mendes acredita que a proposta custaria “pelo menos, três mil milhões de euros”, o que demonstra a leveza da líder do CDS ao avançar com esta promessa.

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