Pelo menos 35 pessoas morreram nas últimas horas em consequência de alegados bombardeamentos da coligação internacional, liderada pelos Estados Unidos, em vários locais no nordeste da Síria, denunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

Entre os mortos, pelo menos 23 pessoas perderam a vida em três presumíveis ataques a partir de aviões da aliança internacional contra a localidade de Al Bukamal, controlada pelo grupo radical Estado Islâmico (EI), e na fronteira entre a província síria de Deir ez-Zor e o Iraque, noticiou a agência Efe.

Em Al Bukamal, os bombardeamentos atingiram o bairro de Havana, os arredores da mesquita local, assim como outras partes da cidade.

A ONG não descarta a eventualidade do número de mortos aumentar, uma vez que há dezenas de feridos, alguns em estado grave, e muitos desaparecidos por debaixo dos escombros.

Na província vizinha de Al Raqa, pelo menos 12 pessoas, todas mulheres, morreram durante a noite num ataque semelhante contra o povoado de Al Akirshi, a este da região.

O Observatório acrescentou que os combates entre as Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por milícias curdas, e o EI continuam em áreas do norte e nordeste de Al Raqa, bastião dos extremistas na Síria.

Na noite passada, as FSD, que contam com o apoio da força aérea da coligação internacional e de forças especiais norte-americanas, tomaram o controlo de duas povoações naquela província.

As FSD prosseguem o avanço sobre Raqa ao quarto dia de uma ofensiva no norte e nordeste da região que tem como objetivo apertar o cerco sobre a cidade.

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