A China e a Índia surgem pela primeira vez como os mercados mais atrativos para os investidores em energias renováveis à frente dos Estados Unidos, que recuam para a terceira posição, indicou esta terça-feira a consultora Ernest & Young.

A situação económica dos gigantes asiáticos e os esforços dos seus governos para impulsionar as energias renováveis contrastam com a decisão da administração Trump de reforçar o papel dos combustíveis fósseis, referiu a consultora num relatório.

A China conseguiu o primeiro lugar da lista graças a um plano que o governo apresentou no passado mês de janeiro para o desenvolvimento de energias renováveis, que inclui um investimento de 363.000 milhões de dólares até 2020 e prevê a criação de 13 milhões de postos de trabalho.

A subida da Índia à segunda posição deve-se à cada vez mais atrativa economia do país e a um “forte compromisso” do governo nas energias renováveis num horizonte até 2022.

A queda dos Estados Unidos do primeiro lugar do ‘ranking’ deve-se à decisão do presidente Donald Trump de desmantelar o Plano de Energia Limpa, uma iniciativa da anterior administração liderada por Barack Obama, e de impulsionar as energias fósseis.

Segundo o relatório, estas decisões suscitam “preocupação dos investidores sobre possíveis reduções nos créditos fiscais por investimentos e produção (de energias renováveis)”.

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