A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar o caso de uma estudante da Universidade do Minho que se queixou às autoridades depois de descobrir que estava a circular na Internet um vídeo em que aparece seminua na Queima das Fitas, em Braga.

Segundo a Agência Lusa, que cita fonte da PJ de Braga, a estudante alegou que não sabia que estava a ser filmada e que não autorizou a divulgação do vídeo. A mesma fonte esclareceu que os autores da filmagem podem vir a ser acusados de crime de gravações e fotografias ilícitas.

A notícia da queixa da estudante da Universidade do Minho, apresentada na quarta-feira, surgiu pouco tempo depois de ter sido divulgado o caso de um alegado abuso sexual de uma jovem num autocarro durante a Queima das Fitas do Porto. A PJ também está a investigar o incidente, que envolve várias pessoas e cujo vídeo foi divulgado nas redes sociais a partir de um grupo intitulado IMASOLDIER — sou um soldado, que serve para partilhar conteúdos sexualmente explícitos no Facebook.

IMASOLDIER. O grupo secreto do Facebook que publicou o vídeo da jovem alegadamente abusada

Depois de várias queixas remetidas para a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), esta decidiu também abrir um processo para analisar a publicação do mesmo vídeo pelo jornal Correio da Manhã, que tem sido amplamente contestada apesar da identificação das pessoas envolvidas na situação não ter sido exposta.

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