Cento e cinquenta aviões, cento e cinquenta destinos. A Scandinavian Airlines (SAS) é a grande gestora do espaço aéreo sueco, dinamarquês e norueguês desde meados dos anos quarenta, quando as companhias aéreas desses três países decidiram unir-se para gerirem juntas as entradas e saídas do espaço aéreo escandinavo. O crescimento da SAS tornou-se exponencial desde os anos cinquenta: no início da década começou uma expansão que havia de culminar, em 1997, na criação da maior aliança de empresas de aviação comercial — a Star Alliance. E até veio a ser a empresa-mãe de companhias aéreas como a Air Greenland, a Spanair ou a Thai Airways International.

Ao longo dos seus mais de setenta anos, a SAS viu a sua marca em gigantes dos céus, como o Boeing 747 (batizado pela própria empresa como Huge Viking), o Douglas DC-6 ou o jato DC-8-33. Mas o luxo com que a SAS atravessava os céus não era apenas exterior: lá dentro, fosse na primeira classe ou na económica, a SAS era conhecida pelo requinte da comida que servia. Ao contrário das queixas que muitos passageiros fazem hoje em dia, por não sentirem qualquer sabor na “comida de avião”, a SAS servia o melhor marisco, fruta exótica e os vinhos de maior qualidade. E até tinha pequenos-almoços nos beliches em viagens de longo curso.

Espreite os pratos servidos durante os anos cinquenta, sessenta e setenta nos voos da SAS nas 40 fotografias da fotogaleria.

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