O Ministério da Saúde de Moçambique disse, esta sexta-feira, que prevê atingir em setembro a meta de ter uma rede mosquiteira por duas pessoas em todo o país no âmbito do combate à malária.

“O país iniciou em novembro de 2016 a distribuição de redes mosquiteira para acesso universal. Uma vez concluída a campanha, em setembro de 2017, teremos até essa altura distribuídas cerca de 16 milhões de redes, uma rede por dois moçambicanos”, disse em conferência de imprensa o diretor-nacional de Saúde Pública, Francisco Mbofana.

Aquele responsável declarou que a operação já foi concluída nalgumas províncias, nomeadamente na região norte. Além de apostar na distribuição de redes mosquiteiras, continuou, a estratégia de combate à malária incide igualmente na sensibilização da população para o uso correto da mesma.

“Estamos a distribuir a rede, mas, ao mesmo tempo, a reforçar a sensibilização para o uso correto, porque a rede só é eficaz se as pessoas a usarem todos os dias e de forma correcta”, explicou.

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Nesse sentido, prosseguiu, é importante mobilizar os líderes comunitários e religiosos para passarem a mensagem sobre a importância da rede mosquiteira na luta contra a malária.

O diretor-nacional adjunto de Saúde Pública disse que 408 pessoas morreram de malária entre janeiro e abril, de um total de pouco mais de 2,9 milhões de casos registados nesse período.

No mesmo período do ano passado morreram 504 pessoas de um total de 2467 caos, afirmou Francisco Mbofana.

As províncias de Gaza e Inhambane, sul de Moçambique, e de Manica, Sofala e Tete, centro, são as zonas de maior preocupação em relação à malária, concluiu.