A polícia brasileira levou a cabo uma megaoperação na madrugada deste domingo que resultou na apreensão de largas quantidades de droga naquele que é o maior bairro de cocaína da maior cidade brasileira – crackland. Desta operação resultaram ainda 38 detidos.

A investigação, feita pelo Departamento de Investigação sobre Narcóticos, durou sete meses e envolveu 900 policiais para o centro de São Paulo, acompanhados por dois helicópeteros. Os militares, que pertenciam ao 4º Batalhão de Policiamento de Choque da Polícia Militar de S. Paulo e ao Comando e Operações Especiais, começaram às 6h da manhã a entrar em casas, mas também em hotéis e estabelecimentos comerciais.

As reações foram caóticas: moradores e vendedores de crack saíram para as ruas a protestar e os distúrbios foram vários, desde carros destruídos a lixo espalhado. As forças policiais tiveram de lançar bombas de fumo e de gás lacrimogéneo para dispersar os rebeldes das ruas. Pelo twitter, são várias as imagens recolhidas desta megaoperação.

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Esta megaoperação acabou ainda com a detenção de 38 pessoas, duas das quais eram pessoas importantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) – a organização que controla o tráfico de droga naquele Estado. Dessas detenções, as forças policiais apreenderam também várias armas e desmontaram 34 barracas de droga, que comercializavam 19 quilos de crack por dia.

Esta ação policial durou cerca de 2h30 e interveio num dos Estados do Brasil mais afetados à droga. Para a operação, a polícia tinha 69 mandados de detenção e 50 mandados de busca. Crackland tem sido uma área proibida e um sítio a “não ir” para a maioria dos moradores da maior cidade brasileira. No final da operação, os militares avançaram que vão ser instaladas câmaras aquele local e mais patrulhamento nas ruas do maior bairro de droga de São Paulo.

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