A Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP), afeta à UGT, exigiu esta quinta-feira que os salários dos trabalhadores da administração pública sejam aumentados em 2,5% em 2018.

Este aumento nominal dos salários mas também das pensões foi aprovado esta quinta-feira por unanimidade na assembleia-geral da FESAP, que se realizou em Lisboa, e que juntou cerca de 30 sindicatos.

Em conferência de imprensa, após a reunião magna, o secretário-geral da FESAP, José Abraão, considerou que os trabalhadores da administração pública “não aceitarão mais congelamentos de salários e mais degradação das suas remunerações”, estimando que nos últimos dez anos estes trabalhadores perderam 20% dos seus rendimentos.

Questionado sobre se há margem para negociar esta exigência com o Governo, José Abraão afirmou que a FESAP está sempre disponível para negociar, mas vincou a necessidade de haver um entendimento que pare a penalização que os funcionários públicos sofreram nos últimos anos. O dirigente sindical vincou ainda a necessidade de o Governo descongelar carreiras, considerando que há “milhares de trabalhadores para progredir” e alguns “que nunca progrediram”.

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