As concentrações de pólenes no ar vão estar em níveis muito elevados em todas as regiões de Portugal continental nos próximos sete dias, segundo o Boletim Polínico da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC).

Para a semana de 26 de maio a 1 de junho de 2017, preveem-se para as regiões de Trás-os-Montes, Alto Douro, Entre Douro e Minho e Beira Litoral concentrações muito elevadas, com predomínio dos pólenes das árvores oliveira e carvalhos e das ervas gramíneas, parietária, azeda e urtiga.

Na região da Beira Interior, em Castelo Branco, os pólenes também se encontram em níveis muito elevados, com destaque para os das árvores oliveira e sobreiro, e das ervas gramíneas, tanchagem, azeda e parietária.

Segundo a SPAIC, também haverá elevadas concentrações de pólenes na região de Lisboa e Setúbal, do Alentejo e do Algarve, predominando os pólenes das árvores oliveira e sobreiro, e das ervas gramíneas, parietária, urtiga, tanchagem e quenopódio.

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Ao contrário das regiões do continente, os pólenes estarão em níveis baixos na Madeira, destacando-se os pólenes do pinheiro e das ervas urtiga, gramíneas e parietária.

Nos Açores, os pólenes encontram-se em níveis moderados, com predomínio dos pólenes das árvores pinheiro, palmeira, e bétula e das ervas gramíneas.

A alergia ao pólen é causa frequente de manifestações alérgicas, que podem ser do aparelho respiratório (asma e rinite alérgica), dos olhos (conjuntivite alérgica) ou da pele (urticária e eczema).

O Boletim Polínico efetua a divulgação semanal sobre os níveis de pólenes existentes no ar atmosférico recolhidos através da leitura de postos que fazem uma recolha contínua dos pólenes em várias regiões do País.