A greve nacional da Função Pública marcada para esta sexta-feira está a ter uma adesão que ronda os 90% a nível nacional, disse o dirigente sindical Artur Sequeira.

Os números [da paralisação] aproximam-se dos 90% a nível nacional”, disse Artur Sequeira, da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, numa conferência de imprensa realizada na escola Passos Manuel, em Lisboa, que não abriu esta sexta-feira.

Também presente no local, o líder da CGTP, Arménio Carlos, considerou que os valores da adesão estão a fazer da greve uma “jornada memorável”.

O Governo vai ter de tirar ilações desta jornada de luta“, acrescentou Arménio Carlos.

Convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), a greve nacional desta sexta-feira foi anunciada no início de abril para reivindicar aumentos salariais, pagamento de horas extraordinárias e as 35 horas de trabalho semanais para todos os funcionários do Estado. O regime das 35 horas foi reposto em julho de 2016, deixando de fora os funcionários com contrato individual de trabalho, sobretudo os que prestam serviço nos hospitais EPE. A FNSTFPS, afeta à CGTP, é composta pelos sindicatos do norte, centro, sul, regiões autónomas e consulares, e representa 330 mil funcionários.

A última greve geral convocada pela FNSTFPS com vista à reposição das 35 horas semanais realizou-se em janeiro do ano passado, e teve, segundo a estrutura, uma adesão média entre 70% e 80%, incluindo os hospitais.

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