O Fundo de Resolução, acionista único do Novo Banco, aprovou esta terça-feira em assembleia geral (AG) o relatório e contas de 2016 do banco que, pela primeira vez desde que foi criado em 2014, não apresenta reservas.

Segundo disse à Lusa fonte oficial do Novo Banco, a PricewaterhouseCoopers (PwC), auditora do banco de transição resultante da intervenção das autoridades no antigo Banco Espírito Santo (BES) em agosto de 2014, aprovou as contas de 2016 sem reservas.

O Novo Banco teve prejuízos de 788 milhões de euros em 2016 (contra o resultado líquido negativo de 929,5 milhões de euros em 2015), conforme anunciou a instituição liderada por António Ramalho em 12 de abril.

Em final de março, foi assinado o contrato de promessa de venda do Novo Banco à Lone Star, que prevê a venda de 75% do banco ao fundo norte-americano, ficando o Fundo de Resolução – entidade gerida pelo Banco de Portugal mas cuja responsabilidade financeira cabe aos bancos – com 25%.

Em troca, a Lone Star não pagará qualquer preço, tendo acordado injetar 1.000 milhões de euros no Novo Banco para o capitalizar, dos quais 750 milhões quando o negócio for concretizado e os outros 250 milhões até 2020.

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