Mais de 100 empresas de 14 países, sobretudo da Europa, vão participar, na próxima semana, em Cascais, na primeira edição do Wine Summit, que tem como mote debater o futuro nas várias vertentes do vinho.

Em declarações à agência Lusa, Rui Falcão, um dos promotores, enumerou os dois principais motivos para os participantes pagarem mais de 700 euros para esta cimeira de três dias, de 7 a 9 de junho: “o networking (rede de contactos), tendo em conta que os inscritos são sobretudo decisores, mas sobretudo pela parte cientifica”.

“O propósito do Wine Summit é pensar no futuro, naquilo que são as grandes tendências para o mundo do vinho, numa forma global. O que é decisivo para quem tem de tomar decisões”, comentou.

O promotor referiu que esta é uma conferência dirigida a profissionais e onde estarão “algumas das pessoas mais influentes do mundo do vinho, nos seus vários aspetos”, num investimento de cerca de 600 mil euros.

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Com o objetivo de se tornar no evento anual “mais procurado e esperado” no setor, a cimeira do vinho vai tornar-se pela primeira vez uma realidade graças ao seu “caráter inédito, ao juntar o mundo do vinho numa abordagem transversal”, pela “ideia de discutir o futuro e pela credibilidade da organização”, segundo Rui Falcão.

O promotor também acrescentou à lista de justificações o “facto de ser em Portugal, que é um país que está em ascensão mediática, e que ao mesmo tempo, apesar de ser muito importante no mundo do vinho, acaba por ser um grande desconhecido internacionalmente”.

O responsável perspetiva que a primeira edição seja a “primeira de muitas, seguramente”.

“E o nosso objetivo, que não é nada modesto, é transformar o Wine Summit num dos eventos mais marcantes do ano internacional e que se torne no evento mais procurado e esperado do ano internacionalmente no mundo do vinho”, admitiu.

Da lista de sessões, no Centro de Congressos do Estoril, constam temas como produção de vinho em altitude, ‘marketing’, turismo, identidades regionais, tendências de consumo, a eventual influência asiática na redefinição de paladares ou as variedades desconhecidas de vinhas.

Segundo a organização, a cimeira reúne 20 oradores de 10 países e a lotação é limitada a 500 pessoas.

Portugal é o 11.º produtor mundial de vinho e o 5.º maior europeu, com as exportações a atingirem 727 milhões de euros em 2016.