O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, está esta quarta-feira a ser questionado no parlamento, à porta fechada, sobre as implicações da construção de um aeroporto complementar no Montijo.

A audição com o ministro da Defesa, sobre a política para o setor, é a última da presente sessão legislativa. No início da reunião, cerca das 10h10, o presidente da comissão parlamentar, Marco António Costa, disse que a comissão já recebeu o relatório pedido pelo Governo à Força Aérea Portuguesa sobre as implicações de um novo aeroporto civil na base militar do Montijo.

Face à “importância desse relatório, de conteúdo reservado” sobre matéria que “tem alguns temas de natureza reservada”, Marco António Costa propôs uma primeira ronda de perguntas apenas sobre o tema do aeroporto, à porta fechada.

O governo solicitou em fevereiro à FAP um estudo para avaliar todos os impactos da coexistência das operações civis e militares na Base Aérea n.º 6, no Montijo, a médio e longo prazo.

Em declarações à Lusa, em janeiro, o chefe do Estado Maior da Força Aérea, Manuel Rolo, advertiu que a “coabitação” civil e militar na base do Montijo só será viável enquanto o número de movimentos for reduzido.

“Queremos acreditar que parte do nosso dispositivo poderia coabitar com a atividade civil, enquanto o número de movimentos for reduzido. Se o número de movimentos aumentar de forma exponencial essa capacitação é capaz de estar de facto comprometida”, admitiu na altura o general Manuel Rolo.

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