Shah Rukh Khan é a maior estrela de Bollywood, um mercado que rivaliza com o de Holywood, e que pode chegar a mais de três mil milhões de pessoas. Fez mais de 50 filmes nos seus 51 anos de vida e tem a sua marca está avaliada em cerca de 600 milhões de dólares (533 milhões de euros). Ganha cerca de 72 milhões de dólares (64 milhões de euros) por ano e cobra 33 milhões de dólares (29 milhões de euros). Segundo o El Mundo, o ator é tão famoso na Índia que tem de sair de casa com seis guarda-costas. No entanto a coisa muda quando atravessa o Pacífico.

Khan foi convidado para falar nas Ted Talks, em Vancouver, no Canadá, à frente de uma plateia que o recebeu de forma muito animada. Entre esta estavam algumas das mentes mais brilhantes de Silicon Valley. Mas poucos sabiam quem era e qual o seu poder.

“Vendo sonhos e prometo amor a milhões de pessoas na Índia que crêem que sou o melhor amante do mundo”, disse na conferência. Khan nasceu num campo de refugiados em Nova Deli, na Índia, e ficou órfão de pai e mãe aos 20 anos. Antes disso, aos 14 anos, tinha perdido o pai, que transportou no banco de trás de um carro quando ainda nem sabia conduzir. Agora é ator, produtor, colecionador de carros de luxo e detentor de uma equipa de cricket. Mas diz que, na época, tudo era mais simples: “Comíamos o que havia, fazíamos o que nos diziam para fazer, casávamos com a primeira rapariga que namorávamos… Pensava que ‘gay’ era uma palavra inglesa muito sofisticada para ‘feliz'”. E até a a capital portuguesa veio à conversa, provocando alguma confusão devido à semelhança da palavra ‘Lisbon’ com ‘lesbian’ (lésbica, em português).

Mais importante que tudo: éramos quem éramos e dizíamos o que pensávamos”, afirma Khan.

O ator recebeu do governo francês a distinção da Legião de Honra, um dos reconhecimentos mais importantes do país. Apesar disso, Khan disse que o “melhor foi mesmo conhecer a Angelina Jolie.

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