O número de alunos sinalizados para beneficiarem de refeições nas férias e interrupções letivas nos Açores tem diminuído, desde a implementação da medida, em 2014, tendo já abrangido 8.269 estudantes, segundo dados avançados esta segunda-feira pelo governo açoriano.

Os números surgem em resposta a um requerimento do Bloco de Esquerda (BE), de 11 de abril, em que os deputados na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores Zuraida Soares e Paulo Mendes questionavam o executivo sobre o número de almoços disponibilizados durante as férias e interrupções letivas.

Os dois parlamentares referiam um decreto regional de março de 2014 criado com o objetivo de garantir refeições quentes, nas férias e interrupções letivas, a crianças e jovens abrangidos pelo 1.º e 2.º escalões da Ação Social que requeiram junto da unidade orgânica a atribuição desses almoços.

Os deputados regionais do BE indicavam ainda que “a medida em causa serviu para a implementação de estratégias de combate à pobreza infantil colmatando e minorando as dificuldades sentidas pelas famílias”, além de promover “hábitos alimentares saudáveis”.

De acordo com os números disponibilizados pelo executivo, em 2014 foram sinalizados 1.197 alunos por altura das férias do Natal, 1.023 na Páscoa e 1.181 no verão. “Em 2015, no período do Natal [houver] 632 alunos, no Carnaval 550, na Páscoa 755 e no verão 718” estudantes, indica o Governo Regional socialista. Já em 2016 foram sinalizados nas férias do Natal um total de 701 alunos, 304 durante a interrupção letiva do Carnaval, 650 nas férias da Páscoa e 558 no verão.

Quanto ao número de almoços fornecidos, em São Miguel foram servidas 81.670 refeições desde a entrada em vigor da medida. Na ilha Terceira foram disponibilizados, entre 2014 e 2016, um total de 38.906 almoços e, no Pico, 13.839. No Faial registaram-se 1.304 refeições quentes, em São Jorge 2.416, na Graciosa 401 e nas Flores 255.

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