Há 58 pessoas de quem nada se sabe, após o incêndio na torre Grenfell, em Londres, mas que a polícia está a presumir que estarão mortas, um número onde se incluem as 30 vítimas já anunciadas. A informação acaba de ser transmitida por um comandante da polícia, Stuart Cundy. O responsável diz que é necessário um período de tempo “significativo” até que se consigam recuperar os corpos.

“Este número, 58, pode mudar. Espero que não mude, mas pode aumentar”, afirmou Cundy, numa declaração aos jornalistas perto do local do incêndio. A polícia continua a trabalhar dentro do edifício, percorrendo os apartamentos à procura de mais corpos.

Em declarações públicas feitas neste sábado, a primeira-ministra britânica qualificou como “heróica” a atuação dos serviços de emergência, do serviço nacional de saúde e da comunidade local, mas acrescentou que o apoio às famílias afetadas logo após o incêndio não “suficientemente bom”. Theresa May disse que houve “muita frustração” no terreno durante as primeira horas depois de o fogo ter consumido o edifício localizado em North Kensington, sentida pelas famílias que precisavam de ajuda ou informação básica.

As afirmações da líder do governo surgiram após um encontro com os moradores, realizado na residência oficial de Downing Street, sob críticas por não se ter reunido com as vítimas mais cedo, logo a seguir ao incêndio.

(Artigo atualizado às 18h50 com declarações de Theresa May. Uma primeira versão deste artigo apresentava o número de 58 desaparecidos como um número que se deveria somar às 30 mortes já confirmadas. A notícia foi retificada para explicar que os 58 desaparecidos, que se presumem estar mortos, inclui os 30 óbitos já confirmados.)

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