Centenas de pessoas desfilaram este sábado na 18ª edição da Marcha do Orgulho Lésbico, Gay, Bissexual e Trans (LGBT) de Lisboa, contra a discriminação da orientação sexual “em todo o lado”, desde as escolas à família.

O intenso calor não desmotivou os participantes, entre balões e bandeiras com as cores do arco-íris — símbolo LGBT — para se concentrarem no Jardim do Príncipe Real a partir das 17h00, empunhando cartazes que apelavam à “saída do armário”, expressão usada para o assumir da orientação sexual.

“O combate à discriminação sexual tem de ser feito em todo o lado: a partir das escolas – o Estado tem uma obrigação de educar a sua população em matérias de respeito de direitos e da dignidade humana — e a família tem de ser um ponto de acolhimento, de carinho e amor, em vez de rejeitar as suas crianças porque elas saem de uma norma”, defendeu Alice Cunha, da organização da marcha, em declarações à agência Lusa.

A edição da marcha deste ano tem como lema “Autodeterminação do género, autodeterminação do corpo para todas as pessoas trans”, e é organizada por cerca de duas dezenas de associações e coletivos com iniciativas na área dos direitos humanos, e contra a discriminação sexual e racial.

A marcha deverá terminar na Ribeira das Naus, estando prevista uma festa final, como título “Now sissy that walk”, pelas 22h00, no Rive-Rouge.

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