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Militar português morreu na sequência de ataque terrorista no Mali

Este artigo tem mais de 5 anos

Um militar português ao serviço da missão da União Europeia no Mali morreu na sequência de um ataque terrorista ocorrido domingo. Um outro estava no local, mas está bem junto da família.

Também dois membros da comitiva europeia foram mortos
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Também dois membros da comitiva europeia foram mortos

Paulo Cunha/LUSA

Também dois membros da comitiva europeia foram mortos

Paulo Cunha/LUSA

Um militar português ao serviço da missão da União Europeia no Mali morreu na sequência de um ataque terrorista ocorrido domingo, nas imediações de Bamako, anunciou hoje o Estado-Maior General das Forças Armadas. De acordo com o Exército, o sargento-ajudante Gil Fernando Paiva Benido faleceu devido a confrontos ocorridos na sequência de um ataque de elementos rebeldes que provocou outras baixas entre elementos de outros contingentes.

Também dois membros da comitiva da União Europeia foram mortos no ataque, confirmou a representante da UE para os negócios estrangeiros e política de segurança, Federica Mogherini. A informação foi avançada pela AFP.

O Exército confirma que outros militares ficaram feridos, incluindo um português, mas que o mesmo já se encontra completamente recuperado. O sargento-ajudante Paiva Benido tinha 42 anos, integrava a missão desde maio, era casado, tinha duas filhas menores de idade e era natural do Porto. Integrava a missão das Nações Unidas destacada para dar apoio na formação das tropas do Mali.

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O ataque aconteceu este domingo num complexo turístico muito requisitado perto de Bamako, a capital do país, especialmente por altos responsáveis malianos e estrangeiros. Os atacantes fizeram dois mortos e duas dezenas de reféns, que acabaram por ser libertados pelas forças especiais do Mali, de acordo com o ministro da Segurança do Mali. “Foi um ataque ‘jihadista’. As forças especiais malianas intervieram. Duas dezenas de reféns já foram libertados. Infelizmente há dois mortos, entre os quais um franco-gabonês”, declarou o ministro Salif Traoré.

Aquando do ataque, o militar português entrou em confronto com os terroristas, envolvendo-se numa troca de tiros em que acabou por ser baleado. O sargento-ajudante de transmissões estava no resort, a desfrutar de uma folga, como habitualmente acontece com os militares destacados naquele país em dias de descanso.

De acordo com o ministro da Defesa, o militar português encontrava-se ao serviço da Missão da União Europeia no Mali (EUTM), onde Portugal tem ainda 10 militares destacados. Dois estavam no local onde foi levado a cabo o ataque, mas o segundo “encontra-se bem juntamente com todos os restantes militares portugueses que estão no Mali”.

O governo explicou que o Estado-Maior General das Forças Armadas já instaurou um inquérito para conhecer as circunstâncias em que o ataque ocorreu.

Várias fontes disseram a agências internacionais que, além de forças especiais malianas, estavam no local militares da operação francesa Barkhane e da ONU. Os atacantes gritaram “Allah akbar (Deus é grande)”, testemunharam várias das pessoas socorridas.

O último ataque terrorista visando ocidentais na capital do Mali remonta a março de 2016, contra o hotel Nord-Sud de Bamako, onde estavam instalados os militares instrutores da missão da União Europeia. Um atacante foi morto. A 20 de novembro de 2015, um atentado contra o hotel Radisson Blu causou 20 mortos, além dos dois atacantes, tendo sido reivindicado pela Al-Qaida do Magrebe Islâmico, em conjunto com o grupo Al-Mourabitoune, do argelino Mokhtar Belmonkhtar.

O estado de emergência tem estado em vigor no Mali quase sem interrupção desde então.

Entretanto, a Associação Nacional de Sargentos, de que o sargento Benido era sócio, já lamentou a morte do militar. “A Associação Nacional de Sargentos e os Sargentos de Portugal endereçam as mais sentidas condolências e um profundo pesar a todos os familiares e amigos”, refere a nota divulgada nas redes sociais.

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