Várias dezenas de técnicos de diagnóstico e terapêutica em greve estão esta quarta-feira concentrados em frente ao Ministério da Saúde para exigir a aprovação imediata do diploma que cria a carreira destes profissionais de saúde.

“Assim não dá, carreira já” é a palavra de ordem dos manifestantes, acompanhada de ruidosos apitos e cartazes com inscrições como “Radioterapia. Ninguém nos nota porque cumprimos sempre. Basta!!!” ou “Prometeu e não cumpriu. A luta continua. 18 anos de espera”.

A concentração, que decorre sob o olhar atento da polícia, acontece no primeiro de dois dias de uma greve nacional decretada pelo Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS), que poderá repetir-se a partir de 29 de junho, por tempo indeterminado.

Em declarações aos jornalistas, o presidente do SNTSS, Almerindo Rego, explicou que a greve foi convocada para exigir a aprovação imediata do diploma que cria a carreira daqueles profissionais, que se queixam a carreira está desatualizada há quase 18 anos.

O ministro da Saúde afirmou esta quarta-feira, ma Comissão Parlamentar da Saúde, compreender os motivos dos profissionais e mostrou-se confiante que, em breve, talvez na próxima semana, esta questão esteja desbloqueada.

Almerindo Rego disse esperar que o desenvolvimento das negociações com os responsáveis da Saúde “consigam desbloquear este processo com todos os prejuízos que a greve já está a causar”, admitindo mesmo desconvocar a greve por tempo indeterminado a partir de 19 de junho.

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