Apostada em conquistar um lugar de destaque num mercado que valerá qualquer coisa como 56 mil unidades/ano (o dos países do Norte de África e da África Subsariana), a Peugeot acaba de lançar uma nova pick-up. O nome não podia ser mais singelo – Pick Up -, marcando o regresso da casa de Sochaux a um segmento de que esteve ausente desde que terminou, em 2014, a produção da Hoggar, baseada no 207.

Curiosas são as (remotas) origens da nova Pick Up. No essencial, é uma versão da chinesa Rich New, criada pela Zhengzhou Nissan Auto a partir da primeira geração da Navara, datada de 1997, e produzida pela também chinesa Dongfeng. Por isso, as diferenças entre os dois modelos, pelo menos exteriormente, estão limitadas a pouco mais do que à colocação do emblema da Peugeot na dianteira, e ao seu lettering na tampa da caixa de carga, evocativa de modelos históricos como a 403 Camionnette-Bâchée de 1956, a 404 Camionnette-Bâchée de 1967, ou 504 Pick-up, produzida até 2005, na Nigéria.

Com 5,08 m de comprimento e uma altura ao solo que varia entre 210 mm e 215 mm, consoante as versões, a Peugeot Pick Up é animada por um motor 2.5 turbodiesel de 115 cv e 280 Nm, combinado com uma caixa manual de cinco velocidades com “redutoras”, podendo dispor de tracção traseira ou integral. Do equipamento de série fazem parte elementos como o ABS, os espelhos eléctricos, os airbags frontais, os sensores de estacionamento traseiros e o auto-rádio com leitor de CD e tomada USB.

O espaço interior promete ser referencial para a classe em que se insere, ao passo que a caixa de carga, com 1,4 m de comprimento e 1,39 m de largura, dotada de ganchos para fixação de carga, pode transportar até um máximo de 815 kg.

À venda em África a partir de Setembro, contará com uma única versão de cabina dupla e, para o consumidor europeu que tenha a oportunidade de a conduzir, poderá representar uma verdadeira viagem no tempo…

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR