Um grupo de investigadores sul-coreanos decidiu debruçar-se sobre as buzinas dos nossos veículos e chegaram à conclusão que irritavam quem as ouvia. Chamavam à atenção, é certo, mas se bem que cumprindo este objectivo principal, a verdade é que provocavam igualmente um certo stress nos restantes ocupantes da via pública. E concluíram que se a buzina, em vez de um apito estridente, reproduzisse o grasnar de um pato, os peões continuariam a aperceber-se de que se aproximava uma viatura, mas no maior conforto. Acústico, é claro.

O estudo foi apresentado numa recente conferência no Acustical Society of America. Os autores Sang-Hwi Jee, Myung-Sook Kim e Myung-Jin Bae, da Universidade de Seul, testaram a reacção de 100 indivíduos – supomos que nenhum fosse caçador – em relação a vários tipos de som, com o “quack” do pato a sair vencedor. Avisando, mas não stressando.

Defendem os especialistas que o som das aves são-nos familiares, pelo que geram uma reacção menos nervosa do que os sons artificiais tradicionais, o que pode mesmo levar a uma redução dos casos de violência entre condutores. O que é bem provável, uma vez que depois de ouvir o carro do lado a grasnar, o condutor, em vez de se irritar, facilmente daria por si a pensar que tem de comprar laranjas, para fazer aquele pato delicioso… Oiça então a proposta para a buzina sul-coreana e teste a sua reacção.

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