Uma mulher foi detida esta quinta-feira, em Gwinnett, no estado norte-americano da Georgia, por suspeita de ter esfaqueado quatro dos seus cinco filhos, e o seu marido, um homem na casa dos trinta anos. Uma quinta criança, uma menina, foi internada com ferimentos graves mas a polícia de Gwinnett não adiantou qual o estado de saúde da criança.

Segundo a imprensa norte-americana, as cinco crianças foram descobertas pelas autoridades dentro de uma auto-caravana perto de Loganville, a cerca de 40 quilómetros para leste da capital do estado da Georgia, Atlanta. A polícia confirmou que as crianças tinham menos dos dez anos e que a chamada para o serviço e emergência foi feita pela mãe, que falou espanhol com as autoridades.

“É horrendo”, disseram as autoridades sobre este crime que se conta entre os mais graves envolvendo o assassinato de crianças por familiares próximos das últimas décadas. “É um crime horrendo não apenas para as vítimas para também para a sua família alargada, o bairro e a comunidade onde se inserem. Rezamos para que a vítima que sobreviveu consiga recuperar dos seus ferimentos”, disse a polícia.

Segundo um dos vizinhos da família, Jim Hollandsworth, as crianças tinham por hábito frequentar o programa de atividades pós-escolares onde ele próprio trabalhava. “Estamos todos em completo choque. Nas últimas semanas o pessoal das atividades tinha começado a conhecer bem estas crianças. Era crianças ótimas, felizes, sempre muito participativas, saltavam logo para o centro da ação”, disse Hollandsworth à imprensa.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Este caso, sendo dos mais graves, não é o único. Na Carolina do Sul, em 2014, Timothy Ray Jones Jr., alegadamente matou as suas cinco crianças, com idades compreendidas entre o um ano e os oito anos de idade. Conduziu depois até ao Alabama e enterrou as crianças, dizendo que elas estavam a planear matá-lo.

Nesse mesmo ano, um homem da Florida, Donald C. Spirit, terá matado a sua filha e os seus seis netos, antes de virar a arma com que os matou contra ele mesmo.

No Texas, em 2011, Andrea Yates, uma mulher com historial de doença mental, e que, por isso, foi ilibada, afundou os seus cinco filhos na banheira de sua casa. O mais novo tinha seis meses, e, o mais velho, sete. Na Califórnia, em 2004, Marcus Wesson matou a tiro nove dos seus filhos e netos, sendo que a criança mais nova tinha apenas um ano.