Reuniões convocadas por Marcelo Rebelo de Sousa deverão acontecer na sexta-feira, dia 21 de julho. Será a primeira vez que os dois órgãos reúnem desde o incêndio de Pedrógão Grande e o roubo de material militar em Tancos.

Aos jornalistas, em Cascais, o Presidente da República explicou esta sexta-feira ao início da tarde que tanto a reunião do Conselho de Estado como a do Conselho Superior de Defesa Nacional são ordinárias e não motivadas por qualquer dos acontecimentos acima. “São adiamentos, com as mesmas agendas”, explicou Marcelo.

“São vários temas políticos e militares que estavam já na agenda anterior, no caso do Conselho Superior de Defesa Nacional. E é essencialmente a situação económica e financeira internacional e nacional, no Conselho de Estado”.

Inicialmente previstas para junho, ambas as reuniões foram adiadas, isso sim, por causa da vaga de incêndios que nessa altura assolou a zona centro do país, garantiu o Presidente: “Estavam previstas, por razões óbvias, para junho e não para julho. Não foi possível reunir em junho, eu entendo que devem reunir-se em julho. E depois haverá a seguir ao verão e até ao fim do ano mais duas.”

O Conselho Superior de Defesa Nacional é o órgão de consulta para assuntos relativos à defesa nacional e à organização, funcionamento e disciplina das Forças Armadas. Presidido pelo Presidente da República, que tem voto de qualidade, reúne de três em três meses — ou, de forma extraordinária, sempre que o PR o convoque ou o Primeiro Ministro o solicite.

O de dia 21 de junho será o sexto Conselho de Estado, órgão político de consulta ao serviço do Presidente, convocado por Marcelo Rebelo de Sousa desde a tomada de posse, a 9 de março de 2016.

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