O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, lamentou esta quinta-feira a morte do ativista chinês Liu Xiaobo, prémio Nobel da paz, que morreu vitima de cancro no hospital, sob custódia, depois de quase nove anos numa prisão na China.

Guterres está “profundamente triste” com a morte de Liu e “apresentou as suas condolências à família e amigos”, disse o seu porta-voz numa conferência de imprensa.

Ao contrário de outros líderes, o secretário-geral da ONU evitou fazer apelos ao governo chinês sobre a situação da viúva do ativista, Liu Xiaobo, que está sob prisão domiciliar. “Nós não temos mais nada a dizer no momento”, disse Stéphane Dujarric face a questões colocadas sobre este respeito.

Morreu Liu Xiaobo, o ativista político chinês Prémio Nobel da Paz

Aos 61 anos, Liu Xiaobo morreu esta quinta-feira vítima de cancro do fígado num hospital de Shenyang, nordeste da China, onde estava desde 26 de junho, depois de ter passado mais de oito anos preso por “subversão”.

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