Parece não ter fim o pesadelo que tem constituído para as autoridades (em particular, as dos EUA), para os construtores e para os utilizadores o escândalo protagonizado pela já falida Takata, por via do fornecimento de largos milhões de airbags defeituosos a diversos fabricantes de automóveis. Até agora, sabia-se que seriam mais de 100 milhões os veículos afectados por este problema, que já causou 17 mortes e mais de 180 feridos, mas a autoridade de segurança rodoviária dos EUA (NHTSA) não cessou de efectuar os seus testes, e conclui agora que há que chamar às oficinas, para resolver a questão, mais 2,7 milhões de automóveis.

Neste caso em concreto, o problema está no sistema de insuflação dos airbags do condutor produzidos entre 2012 e 2015. As marcas afectadas são a Nissan (que terá de efectuar o recall de 627.000 Versa produzidos entre 2007 e 2012), a Ford (com cerca de 2,2 milhões de veículos afectados) e a Mazda (com “apenas” 6.000 unidades da pick-up da série B afectadas).

O problema é que, apesar de identificada desta necessidade, a empresa japonesa abriu falência em Junho passado, e mais de 65% dos 46,2 milhões de airbags que deviam ter sido reparados, só nos EUA, ainda não foram sujeitos a qualquer intervenção.

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