Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, regressou ao país depois de umas “férias” políticas em Paris e encontrou mais um turbilhão em casa. Depois de se ter sabido que a campanha para a reeleição de Trump tinha pago 50 mil dólares, em junho, ao escritório de advogados de Alan S. Futerfas, que agora está a representar o seu filho Trump Júnior no caso das alegadas interferências russas nas eleições presidenciais, o Washington Post publicou neste domingo uma sondagem que coloca os níveis de aprovação de Trump no patamar mais baixo entre todos os presidentes analisados nos últimos 70 anos.

A popularidade de Donald Trump está nos 36%, seis pontos abaixo da que foi registada quando celebrou os primeiros cem dias de presidência. A sondagem mostra, também, que 48% dos americanos acreditam que a liderança dos Estados Unidos no mundo está mais fraca do que quando Trump chegou à Casa Branca e que apenas 24% dos inquiridos mostra confiança nas mudanças que o presidente quer introduzir ao Obamacare, o plano de assistência na saúde que foi uma das bandeiras da Administração de Barack Obama, contra 50% que preferiam que o plano se mantivesse. O nível de aprovação de Trump é o mais baixo entre todos os presidentes durante os primeiros seis meses de governação desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Os problemas que Trump tem enfrentado para fazer aprovar as modificações à lei que rege os cuidados de saúde nos Estados Unidos terão pesado nas respostas dos americanos sondados, mas a polémica que tem envolvido vários membros do seu círculo mais próximo, em relação às possíveis ligações dos seus aliados à Rússia, também parece ter deixado vários cidadãos de pé atrás. A sondagem mostra que 63% das pessoas consideram que o encontro entre o filho de Donald Trump e o genro deste, Jared Kushner, com várias pessoas com ligações ao Kremlin, incluindo a advogada Natalia Veselnitskaya, foi “inapropriado”.

No domingo, Trump lançou-se na rede social Twitter com particular fúria, atacando os meios de comunicação social: “Como todas estas fontes anónimas e falsas, com estas notícias altamente parciais e mesmo fraudulentas, as #NotíciasFalsas estão a DISTORCER A DEMOCRACIA no nosso país”.

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