Um prisioneiro jihadista enviou uma barata morta ao Tribunal de Vigilância Penitenciária da Audiência Nacional, em Espanha. O envio foi uma forma de protesto do presidiário para dizer que havia vários insetos na prisão. A barata chegou num envelope fechado e chegou até à secretária de um dos juízes do tribunal.

Em Espanha, todos os reclusos têm o direito a queixar-se quando considerem oporturno. O primeiro passo é fazer a reclamação na prisão, mas, caso o problema não seja resolvido, é possível enviar a queixa para um juiz.

O envio da barata, avança o El Español, já se deu há algumas semanas. O inseto viajou de avião desde o centro penitenciário de Maiorca e até chegar a Madrid. Vinha de um preso chamado Karim Abdeslam Mohamed, detido em 2013 numa operação que desmantelou uma célula jihadista que operava em Ceuta e e enviava terroristas para a Síria. Em julho de 2016, o Supremo Tribunal condenou-o a 12 anos de prisão por integrar e liderar este grupo.

De acordo com o que foi apurado, a célula terrorista operava em Ceuta e mantinha ligações com outra célula de Marrocos. Ao todo, chegou a recrutar e enviar para a Síria 29 voluntários ceutas e marroquinos.

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