Os trabalhadores da empresa de assistência em terra (‘handling’) Groundforce pediram do Governo e a TAP “uma luz ao fundo do túnel” para os seus problemas, dando duas semanas para que sejam atendidas as suas reivindicações.

De acordo com indicações dadas à agência Lusa pelo representante do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), Fernando Henriques, foram debatidos no plenário desta tarde a “renovação do contrato de prestação de serviços entre a TAP e a Grounforce” e a questão da “atribuição de licenças de ‘handling'”.

O sindicato esteve hoje reunido com o secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme W. d’Oliveira Martins, e decidiu dar “mais algum espaço de manobra” à TAP e ao Governo para serem concretizadas as medidas que foram acordadas no verão de 2016 mas que ainda não foram colocadas em prática.

“Esperamos que essa concretização [de medidas] dê uma luz ao fundo do túnel e garanta sustentabilidade e esperança à Groundforce e aos trabalhadores da Groundforce. Ao longo destas duas semanas esperamos que se possam concretizar estes dois pontos”, vincou Fernando Henriques.

De acordo com o aviso prévio da greve que proporcionou o plenário desta tarde – que durou três horas -, em causa está o acordo com o Governo socialista, que possibilitou a desconvocação de uma greve alargada em dezembro último, em protesto contra a possibilidade de licenciamento de outras concorrentes, como a Groundlink ou a Ryanair, além de melhores condições de trabalho para os funcionários aeroportuários.

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