Em declarações à Lusa, o responsável pela programação artística do CCFV, Rui Torrinha, explicou que setembro está “marcado pelo aniversário” do Vila Flor, que em 2017 celebra 12 anos, pelo regresso do festival Manta aos jardins do Palácio, com o regresso a Guimarães da companhia belga Peeping Tom e pela encenação de Tiago Guedes.

Sobre o arranque da programação do último trimestre do ano, o responsável destacou a estreia da nova produção do Teatro Oficina, o “Auto das Máscaras”, inspirado na exposição de máscaras de José de Guimarães patente na Plataforma das Artes e Criatividade, o regresso do ciclo SOM de GMR, novas exposições no Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), e, “claro”, o Guimarães Jazz, “marca da perseverança” da cidade.

“Setembro será uma espécie de mosaico da programação com dança, música, teatro, artes visuais. É o mês de aniversário e, no fundo, cumpre-se na configuração dos anos anteriores, de celebração”, referiu.

Em setembro, o festival Manta leva música a Guimarães, a 01 e 02, com Dead Combo, Noiserv e a artista canadiana Lydia Ainsworth. No dia 17 o destaque vai para a dança, com o regresso à cidade da companhia Peeping Tom, que apresentará “Moeder” (Mãe), enquanto no dia 23 sobe ao palco o teatro, com “O Pato Selvagem”, obra de Ibsen encenada por Tiago Guedes, e dia 30 apresenta-se “Operários”, de Miguel Moreira e Romeu Runa (Útero).

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Do último trimestre do ano, Torrinha destacou o regresso do Guimarães Jazz, que em 2017 atinge as 26 edições e o segundo tomo do ciclo “SOM de GMR”, as novas exposições do CIAJG, a estreia do “Auto das Máscaras”, e dos trabalhos de Nuno Cardoso, Raquel Castro, João dos Santos Martins com Rita Natálio e Companhia Paulo Ribeiro, as três últimas em regime de coprodução.

“O último trimestre, que entra já na nova temporada, é já um trimestre forte porque inscreve na sua programação o Guimarães Jazz, festival com longevidade e o mais consolidado projeto artístico da cidade, uma marca que demonstra a perseverança e a visão artística da cidade”, destacou.

O “Auto das Máscaras” apresenta-se a 28 e 29 de outubro, seguido de um coprodução no âmbito da rede 5 Sentidos, “O Olhar de Milhões”, de Raquel Castro e a 08 de dezembro sobe ao palco Nuno Cardoso com “A vida, a morte e Canas de Senhorim”, “uma oportunidade para ver o encenador vestir a pele de intérprete e que se cruz em palco com o pai”.

Na dança, a 20 de outubro João dos Santos Martins apresenta um novo projeto em colaboração com Rita Natálio, “Antropocenas”, e a 25 de novembro (a Companhia) Paulo Ribeiro leva a Guimarães “Never Stop Searching, walking with Kylián”, espetáculo criado em homenagem ao coreógrafo internacional Jiří Kylián.

O CCVF revelou que na temporada de 2016/2017 foi coprodutor de 15 criações e acolheu em palco 28 estreias.