Uma delegação de familiares das vítimas do incêndio que deflagrou em junho em Pedrógão Grande, Leiria, causando pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos, apelou esta terça-feira a uma investigação “independente e imparcial” no apuramento de responsabilidades.

É um apelo dirigido àqueles que podem fazer história e que estão no terreno a investigar. Aos magistrados, aos inspetores da Polícia Judiciária, aos investigadores e cientistas da comissão técnica independente e aos investigadores do centro de estudos de incêndios florestais: que sejam independentes e imparciais, guerreiros incansáveis contra quaisquer dificuldades ou forças contrárias ao apuramento da verdade”, afirmou Nádia Piazza.

“Portugal é um Estado de Direito. Às vezes esquece-se de como foi viver nos tempos em que buscar a justiça era sinónimo de oposição. Não é. Esta luta é de todos: cidadãos, presidência, Assembleia da República, Governo e Judiciária”, defendeu uma das promotoras da futura Associação de Familiares das Vítimas de Pedrógão Grande, após uma audiência, no Palácio de Belém, com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, numa declaração sem direito a perguntas dos jornalistas.

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