O procurador especial responsável pelo caso do alegado conluio entre a Rússia e a equipa de Donald Trump, o ex-diretor do FBI Robert Mueller, está a recorrer a um grande júri de Washington D.C. para poder fazer intimações judiciais.

A notícia foi avançada pelo Wall Street Journal, que cita fontes próximas do processo. Este passo pode indicar uma nova, e mais profunda, fase da investigação em torno da alegada interferência russa nas eleições presidenciais de 8 de novembro do ano passado. Ao recorrer a um grande júri, Robert Mueller pode fazer intimações judiciais a testemunhas do caso, às quais podem exigir relatos ou documentos.

Desde julho, a investigação está centrada numa reunião que ocorreu em junho de 2016 entre uma advogada próxima do Kremlin e três membros de topo da equipa de campanha de Donald Trump: o seu filho mais velho, Donald Trump Jr; o seu genro e atual conselheiro, Jared Kushner; e o então diretor de campanha, Paul Manafort.

De acordo com um conselheiro do Presidente dos EUA que falou ao Washington Post, nem Jared Kushner nem a Casa Branca receberam qualquer intimação judicial a propósito da investigação de Robert Mueller.

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