Até agora, 53 casais manifestaram formalmente interesse em recorrer ao método vulgarmente conhecido como “barrigas de aluguer”. Os dados, avançados pelo jornal Expresso, são do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA), entidade responsável por autorizar os pedidos de gestação de substituição.

Uma leitura mais atenta dos dados permite perceber que 44 casais mostraram vontade em participar na gestação de substituição no período de tempo em que a lei foi votada pela primeira vez e o decreto regulamentar foi aprovado.

Só esta semana, após a publicação do diploma em “Diário da República” na última segunda-feira, mais nove casais fizeram o mesmo pedido. Ao todo, 25% dos pedidos corresponde a casais estrangeiros, sobretudo espanhóis.

Barrigas de aluguer: quem são, o que são e para quem são?

Eurico Reis, presidente do CNPMA, disse ao jornal Expresso que é provável que a lista ascenda aos 100 casais só nos próximos dois anos. O número não é maior, explica este profissional, porque a nova lei impede que a gestante seja paga, podendo apenas ser reembolsada por despesas associadas ao processo.

O primeiro caso pode ser autorizado até ao final do ano.

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